Nos primeiros dias de abril de 2022, o cenário epidemiológico da covid-19 aponta que o Ceará passa pelo momento de maior controle dos indicadores, com transmissão e casos confirmados da doença em baixos níveis. Apesar deste contexto, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) mantém funcionando os postos de testagem gratuita no Centro e no Aeroporto Internacional de Fortaleza – Pinto Martins.
“A vigilância epidemiológica realizada pela Sesa segue com o dever de acompanhar indicadores, gerar dados, monitorar os cenários estadual, nacional e internacional, além de rastrear pacientes que eventualmente sejam infectados pelo coronavírus. Para isso, é essencial que haja testagem de pessoas com sintomas gripais”, pontua Ricristhi Gonçalves, secretária executiva de Vigilância e Regulação em Saúde da pasta.
A estrutura mantida no Centro da Capital fica localizada no Hotel Excelsior, na Praça do Ferreira (Rua Guilherme Rocha, 172), e atende às demandas espontâneas por ordem de chegada de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h. Há distribuição de senhas pela manhã e pela tarde, com capacidade de receber até 300 pessoas por dia.
No Aeroporto de Fortaleza, o Centro de Testagem para o Viajante é direcionado a passageiros em desembarque, com objetivo de manter uma barreira sanitária na principal porta de entrada de pessoas oriundas de outros estados ou países, reforçando a detecção de ameaças, como novas variantes.
Equipamento no terminal é disponível para pessoas que estejam desembarcando na capital cearense
Em ambos os CTs, os exames realizados são o de RT-PCR, com coleta por swab nasal (haste flexível nas narinas). Os resultados das testagens podem ser acompanhados pelos pacientes pela plataforma Saúde Digital, e ficam disponíveis para consultas entre 24 e 72 horas após a coleta da amostra.
Esta fase mais branda da pandemia ocorre após o fim da terceira onda e permite avanços no plano de retomada das atividades econômicas e sociais, como a realização de grandes eventos e a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos.
Segundo a secretária executiva, o terceiro pico pandêmico no Ceará foi ocasionado pela circulação da variante Ômicron do coronavírus e ficou marcado por recordes de transmissão e casos, mas com menores índices de agravamento da doença, internações e óbitos. “Essa é a importância de termos uma boa parcela da população vacinada e com as doses de reforço em dia. Foi a adesão dos cearenses à imunização que nos deu essa maior proteção contra o agravamento de sintomas, em comparação com as ondas anteriores”.