O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) gerida pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), obteve o desempenho “excelente” na avaliação anual do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ). É o terceiro ano consecutivo que o equipamento recebe este reconhecimento.
“Apesar de ser uma obrigatoriedade de todo o laboratório participar, a certificação é um reconhecimento não apenas para a coordenação do laboratório, mas, principalmente, para os técnicos e biomédicos. Eles observam um retorno do trabalho deles, do quão boa é a atividade deles aqui dentro”, destaca o gerente do Laboratório do HRSC, Luís Gonzaga Júnior.
No caso dos pacientes, a certificação ajuda a criar uma confiabilidade nos resultados. “Eu mostro pro meu paciente, de alguma forma, que o procedimento que é feito na amostra dele tem qualidade, mostra que pode ser confiável. E o que não está dentro dos conformes, trabalhamos para conseguir mais melhorias”, diz Gonzaga.
Só no ano de 2021, o laboratório já realizou 317 mil exames. No ponto mais crítico da segunda onda da Covid-19, em maio, foram feitos 42 mil exames. O setor se destaca também por entregar 98,88% dos testes dentro do prazo acordado com o setor assistencial e por apresentar um índice de assertividade de 91,30% nos exames de urgência.
A unidade agora integra a Rede Sentinela de Vigilância para Síndromes Gripais da Sesa. O HRSC foi escolhido por ser a referência em saúde para a região do Sertão Central. Semanalmente, cinco amostras de pacientes internados na unidade, negativos para Covid-19, são enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), onde é realizada a identificação e rastreio dos tipos de vírus.
Mensalmente, o PNCQ envia amostras-controle para todos os laboratórios participantes do programa. A unidade recebe, analisa as amostras-controle e envia os resultados de volta ao programa por meio de uma plataforma. Com os resultados, o Programa avalia se está dentro do padrão, da média nacional ou não. “Fazemos tudo aqui nos nossos equipamentos do mesmo jeito que fazemos com amostra do paciente”, pontua o gerente do laboratório. “A média do ano está em 92,73%”, complementa Gonzaga.